quarta-feira, 8 de abril de 2009

Aloé pró idoso e pró bebé

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Já ouviram falar em pensinhos higiénicos de aloé vera e abacate? Eu desconhecia… até hoje! Confesso que fiquei uns bons cinco minutos a olhar para “esta invenção” e com um sorriso estúpido na cara. Que haverá mais para inventar? Mas para que raio nós, as mulheres, quereremos pensinhos higiénicos com aloé vera e cheiro a abacate? Por este andar, deduzo que daqui a uns anos, surgirá a invenção de pensinhos com mini ventoínhas para nos refrescar no verão… É espantoso como depois disto só me ocorrem slogans extremamente indecentes, como: “Com o pensinho ventoínha verá a sua muqueca mais arejadinha “, ou, “Com o pensinho arejador aqui não entra odor!” (espero que o meu blogue não seja visto pelo Quim Roscas e Zeca Estacionancio, ou ainda lhes dou ideias).

Outra coisa que me ocorreu após ter conhecimento da existência destes pensinhos foi o facto de hoje em dia o aloé vera estar em todo o lado. Tal presença assídua já me começa a assustar. Até parece que produto que é produto só o é, se abranger aloé vera na sua composição! É aloé nos pensinhos, nos cremes, em vitaminas, no gel de banho, em bebidas, biscoitos, etc. Agora que foco o assunto comida, cresce-me um sentimento de pena para com as bolas de Berlim que (infelizmente) deixaram de circular pelas praias portuguesas, ou então iríamos ter a famosa e já esperada bola de aloé cujo slogan expressaria mais ou menos isto: “ Olhá bola de aloé! É pró idoso e pró bebé!”.

Tornando isto um pouco mais sério (ou não) pesquisei na net pelas virtudes desta planta e são vários os sites que fazem jus à mesma. Um deles considera-a como a “rainha incontestável das plantas medicinais”, chegando mesmo a mencionar que o seu efeito é quase tão vasto como o de uma pequena farmácia doméstica. Após uma definição destas só me apetece gritar: Abaixo às farmácias! Viva à plantação de aloé vera!

E não é que enquanto grito isto (e grito mesmo porque eu vibro com estas coisas) a minha mente continua a divagar pelas imagens mais patetas chegando à imbecilidade de dar por mim a congeminar o Barack Obama a referir os “milagres” do aloé vera num dos seus discursos. Até o consigo visualizar, de pé a ser aplaudido pela população eufórica e a sair-se com um “ Yes Aloé Can”.